SINDIUECE e ANDES explicam paralisação nas universidades estaduais

O SINDIUECE e o ANDES, entidades representantes dos docentes da Universidade Estadual do Ceará (representada no Vale do Jaguaribe pelo núcleo da FAFIDAM) divulgaram documento esta semana intitulado PORQUE ESTAMOS EM GREVE, explicando as razões que levaram a categoria à paralisação do trabalho há mais de um mês.

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O documento justifica que, ao longo de oito anos, desde o governo Camilo Santana, os docentes das universidades estaduais viram seus salários perderem o poder de compra. Sem reajuste, as perdas acumuladas são estimadas atualmente em torno de 35,7%. No ano passado, o governador Elmano de Freitas comprometeu-se a dar ganho real para todo o serviço público e que não repetiria o desrespeito à data base do dissídio da categoria, mas em abril passado o índice de reajuste oferecido pelo governo foi de 5,62%, sem ganho real e novamente desrespeitando a data-base.

O documento ressalta ainda que, além dos salários corroídos, a sobrecarga em sala de aula aumentou, pois diversas disciplinas ficam com vacância devido a aposentadoria, exoneração ou falecimento de professores, sem que haja a realização de concurso para suprir essas faltas. Atualmente, são 482 docentes em falta. Além disso, há mais de 400 processos congelados, aguardando o Projeto de Lei de Ascensão Funcional. Na sala de aula, diariamente, os professores trabalham em ambiente precário, sem climatização e com a sensação de insegurança.

As diversas negociações da campanha salarial não têm chegado à conclusão satisfatória. Por isso, os docentes das universidades estaduais cearenses permanecem em luta por:  recomposição salarial, contratação de pessoal aprovado no cadastro de reserva, autonomia universitária e valorização e mais celeridade no PCCV, além de suporte aos estudantes. Também foi elaborado um DOSSIÊ DE GREVE DA UECE 2024 publicação com 52 páginas que os organismos oficiais recomendam a leitura para melhor compreensão das reivindicações da categoria.

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Por: Eduardo Dantas

 

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