Ato público no Centro da capital mostra união e força do movimento dos professores
Para mostrar que, após 50 dias desde o início da paralisação, o movimento dos professores das universidades estaduais do Ceará permanece vivo, forte e unido na disposição de obter do Governo do Estado o cumprimento de promessas relativas às reivindicações da categoria, como a recomposição salarial e a contratação imediata de aprovados no concurso de 2022, de modo a diminuir as carências no quadro de pessoal como por exemplo a da UECE, que necessita preencher 482 vagas ociosas por aposentadoria, mortes e exonerações.
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O ato de greve, realizado na praça do Ferreira, Centro de Fortaleza, no final da tarde de quarta-feira, 22 de maio, professores da Universidade Estadual do Ceará (UECE) realizaram um ato em defesa da greve da categoria, com prestações de serviços à população, roda de conversa sobre ocupações urbanas, movimentos sociais e apresentações de grupos culturais. Os docentes da instituição estão em greve desde o dia 4 de abril, além dos professores da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).
O Governo do Ceará anunciou um aumento de 5,62% para os servidores estaduais, valor que não é aceito pela categoria, que alega ter 35,7% de perdas salariais pela ausência de reajuste durante o Governo de Camilo Santana, de acordo como explicou o presidente do Sindicato de docentes da Universidade Estadual do Ceará (Sinduece), professor Nilson Cardoso.
No último dia 2 de maio, a categoria rejeitou uma proposta do Governo do Estado por não “enxergar um ganho imediato ou mesmo um plano de recomposição das perdas salariais”. De acordo com Nilson, o Sinduece e os sindicatos dos docentes da Urca e da Uva trabalham com representantes do Governo na negociação de uma nova proposta que será apresentada aos professores em assembleia.
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