Novembro Azul: Entenda a relação entre a incontinência urinária e o câncer de próstata

No Brasil, a incontinência urinária (IU) é uma realidade para mais de 10 milhões de pessoas. É uma condição comum, porém não normal.

A partir do momento em que a criança passa a ter controle da bexiga, toda perda involuntária de urina é considerada anormal, e deve ser investigada”, diz José Carlos Truzzi, doutor em urologia pela Escola Paulista de Medicina, da UNIFESP, e chefe do departamento de disfunções miccionais da Confederação Americana de Urologia.

As mulheres são as mais atingidas, já que partos, gestações e até a menopausa estão entre as principais causas. Tanto em homens quanto em mulheres, fatores como obesidade, tabagismo, Alzheimer e Parkinson podem desencadear a condição. Mas o maior vilão para os homens está relacionado ao câncer de próstata.

 

Câncer de próstata causa incontinência?

Contrariando uma crença popular, não é o câncer de próstata em si que causa a incontinência urinária, mas sim a prostatectomia, a cirurgia de remoção da próstata. Esse procedimento não é necessário para todos os pacientes, e para a maior parte dos homens que passam por ele, quando ocorre, a incontinência é temporária e reversível.

Estima-se que 40% a 60% dos pacientes experimentem algum grau de incontinência imediatamente após a cirurgia, mas a maioria recupera o controle dentro do primeiro ano. “Apenas uma pequena porcentagem permanece incontinente após um ano da cirurgia, algo em torno de 5% dos pacientes a longo prazo”, diz Truzzi.

Isso acontece porque o músculo esfíncter uretral não consegue mais regular a abertura e o fechamento da área de eliminação da urina. No entanto, a musculatura pélvica pode assumir esse controle, muitas vezes de forma natural.

Quando isso não acontece naturalmente, a solução pode estar na fisioterapia pélvica. Esse tipo de exercício tem muita indicação para mulheres, mas os homens também se beneficiam da técnica.

Iniciar o tratamento nos primeiros três meses torna-se crucial para alcançar os melhores resultados. Necessário buscar um profissional especializado, que vai orientar a reabilitação do assoalho pélvico, ou seja, realizar exercícios que fortalecem os músculos da região e que contribuem para evitar os escapes de xixi.

 

Por uma melhor qualidade de vida

Mesmo que seja uma condição temporária, a perda involuntária de urina pode gerar sentimentos de desconforto, constrangimento e vergonha, afetando a vida social e profissional dos pacientes. E ainda pode impactar negativamente sua vida sexual. Neste último caso, algumas medidas simples, como esvaziar a bexiga antes da relação, podem ajudar.

Para minimizar o impacto da incontinência urinária no dia a dia, há opções de protetores absorventes e roupas íntimas descartáveis específicas para essa condição. “Nessa fase, o uso de absorventes e fraldas com grande capacidade de absorção acaba sendo muito útil. O paciente deixa de passar por situações constrangedoras, e se sente mais seguro pra exercer suas atividades, enquanto aguarda uma resposta definitiva de tratamento”, ressalta Truzzi.

TENA, líder mundial em produtos e serviços relacionados à Incontinência Urinária, desenvolveu uma linha específica para o cuidado do homem. A linha TENA Men é composta por protetor absorvente e Pants –espécie de cueca descartável–, todos desenhados sob medida para a anatomia masculina.

Cada item da marca é cuidadosamente projetado para proporcionar conforto, segurança e discrição para diferentes intensidades de perda de urina. Os materiais utilizados são respiráveis e delicados no contato com a pele, reduzindo o risco de irritações.

Sua tecnologia avançada de absorção garante segurança e conforto, permitindo que seus clientes mantenham suas atividades diárias sem preocupações ou constrangimentos.

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Fonte: Saúde em dia

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