Brasil cria 220,8 mil empregos com carteira assinada em agosto, segundo Caged
O Brasil registrou um salto líquido positivo 220,844 mil empregos com carteira assinada, criados em agosto deste ano, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 2 de outubro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Com isso, o acumulado de novas vagas geradas entre os meses de janeiro e agosto deste ano chegou a 1.388.062. O balanço mostra ainda que o total de empregos formais no país chegou a 43.832.487 em agosto, com variação de 0,51% em relação a julho. Segundo a pasta, o saldo do mês é fruto de 2.099.211 admissões e de 1.878.367 desligamentos.
De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o final do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O setor de serviços foi responsável pela maior geração de empregos, com 114.439 postos criados no mês e 771 mil no ano. Em seguida, vêm o setor de Comércio (41.843 novas vagas), da Indústria (31.086), da Construção (28.359) e da Agropecuária (5.126). No acumulado do ano, Construção Civil é o segundo setor com mais vagas geradas, com 222.925 novos postos.
O Caged também mostra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que atingiu R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 no mês, sendo maior para o grupo masculino (R$ 2.116,47) do que para o feminino (R$ 1.924,51). Em relação ao Seguro-Desemprego, o Cadastro mostra que 619.227 trabalhadores deram entrada no pedido do benefício, contra 592.364 solicitações em julho. De todas as vagas geradas, 128.405 foram criadas para homens e 92.439 para mulheres. No recorte etário, o maior crescimento foi na faixa entre 18 e 24 anos, com 124,669 novos postos criados. Já em relação a raça ou cor, 130.917 vagas foram para pessoas que se identificam como pardos, 56.099 para brancos e 20.738 para negros. Entre os Estados, São Paulo teve o melhor desempenho no mês, com 65.462 postos gerados, seguido pelo Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566). Por outro lado, Roraima (689), Acre (448) e Espírito Santo (315) registraram os piores índices.
As cinco regiões do país apresentaram abertura líquida de vagas formais de trabalho em agosto.
Houve abertura líquida de vagas no Sudeste (100.006), Sul (22.831), Centro-Oeste (17.877), Nordeste (63.774) e Norte (17.852).
No ano, as cinco regiões também alcançaram abertura líquida de vagas: Sudeste (695.194), Sul (214.858), Centro-Oeste (180.724), Nordeste (196.806) e Norte (96.245).