Desemprego no Brasil cai para 7,9% em julho, menor nível desde 2014

A taxa de desemprego no país caiu para 7,9% no segundo trimestre do ano, essa foi a maior queda registrada desde o mesmo período no ano de 2014, quando o percentual foi de 6,7% e o mais baixo nível geral desde fevereiro de 2015, 7,5%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 31 de agosto, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mesmo em baixa, a taxa de desemprego equivale a 8,5 milhões de pessoas ainda em busca por uma colocação profissional.

Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), explica que o recuo da taxa de desocupação apurada entre os meses de maio e julho reflete, principalmente, o aumento do número de pessoas que estão trabalhando.

O resultado representa uma redução de 6,3% do número de desempregados em relação aos três meses anteriores e de 3,8% na comparação com o mesmo período de 2022. Na comparação trimestral, o número de pessoas ocupadas voltou a crescer após dois trimestres em queda, totalizando 99,3 milhões.

Os dados apontam que entre maio e julho houve um aumento de 1,3 milhões de pessoas que conseguiram se estabelecer no mercado de trabalho em comparação com o mesmo período em 2022.

O número de funcionários que têm carteira assinada no setor privado é de 37 milhões, o que aponta uma estabilidade em relação ao trimestre anterior, um aumento representado em 3,4% no comparativo anual.  Já o número de pessoas sem carteira assinada aumentou em 4% em relação ao trimestre anterior.

“Após a pandemia, tivemos um período de recuperação da população ocupada em que registramos aumentos intensos disseminados pelas atividades. À medida que esse processo de recuperação se consolida, os acréscimos voltam a ser mais influenciados pelas características econômicas e sazonais de cada atividade. Com isso, na perspectiva anual, o crescimento passa a ser menos intenso”, explica Adriana.

Em relação à taxa de informalidade, o levantamento do IBGE revela uma queda em 0,7 ponto percentual, em que atualmente fica em torno de 39,1%.

 

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