Lula lança novo PAC no Rio de Janeiro, que investirá R$ 1,7 tri nos próximos anos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia, nesta sexta-feira, 11 de agosto, no Rio de Janeiro, investimentos que somam R$ 1,68 trilhão nos próximos quatro anos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Esta é a terceira edição do programa, que tem como objetivo impulsionar os setores de transportes, energia, água, infraestrutura urbana, infraestrutura social e inclusão digital.
“Assumimos o compromisso moral neste novo PAC de retomar a construção de milhares de obras, não deixar mais que a falta de gestão ou a austeridade fiscal quase obsessiva interrompam pela metade os anseios mais justos da nossa população“, afirmou Lula.
Este ano, o PAC terá o foco na sustentabilidade, que perpassará todos os projetos. Do volume total a ser anunciado, os investimentos públicos federais serão de R$ 371 bilhões nos quatro anos. Estatais, como a Petrobras, também disponibilização recursos para o programa, além dos bancos públicos e privados, por meio de concessões e parcerias público-privadas.
“Hoje começa o meu governo. Até agora, o que nós fizemos foi reparar aquilo que tinha desandado“, disse. “Ministro vai ter que parar de ter ideia. Ministro vai ter que trabalhar muito para que a gente possa executar esse PAC“, continuou.
Lula também afirmou que novos projetos podem ser incluídos no programa. “Se tiver novos projetos e alguém tiver disposto a ajudar, esse R$ 1,7 trilhão pode crescer para R$ 2 trilhões ou mais. Se o Haddad abrir um pouco a mão, pode ter um pouco mais de dinheiro para a gente fazer mais coisas neste país.”
O Novo PAC está organizado em medidas institucionais que garantem a expansão sustentada de investimentos públicos e privados no Brasil, com assinaturas de documentos que irão aperfeiçoar o ambiente regulatório. Novos eixos de atuação, como inclusão digital e conectividade para levar internet de alta velocidade a todas as escolas públicas e unidades de saúde, foram incluídos no programa.
Dentro do pacote, o governo também incluiu financiamento de bancos públicos, investimentos de concessões e PPPs (parcerias público-privadas) federais e investimentos de estatais, sobretudo da Petrobras. Com esses recursos, a cifra total prevista é de R$ 1,7 trilhão até 2026.
Orçamento Geral da União: R$ 371 bilhões;
- Empresas estatais: R$ 343 bilhões;
- Financiamentos: R$ 362 bilhões
- Setor privado (concessões e PPPs): R$ 612 bilhões.
Do total, R$ 1,4 trilhão devem ser aplicados até 2026, e outros R$ 300 bilhões depois do final do mandato atual de Lula.